terça-feira, 19 de agosto de 2025

CAMPINAS: Feira Literária Hisltianas

Após dois anos e uma reforma estrutural inédita nos seus 60 anos de história, a Casa do Sol – sede do Instituto Hilda Hilst (IHH) em Campinas (SP) – reabre neste fim de semana com uma também inédita feira de livros (a primeira Feira Literária Hilstianas), reunindo editoras e uma programação aberta ao público. 

O evento apresenta pela primeira vez os resultados da reforma do imóvel, que ao longo do ano recebe artistas para residências, mantém um programa educativo e se dedica também à preservação do espaço – onde Hilda viveu por décadas e que recebe parte de seu acervo. 

Foram mais de R$ 3 milhões em investimentos diretos. Entre as atrações previstas para o fim de semana (23 e 24 de agosto), estão uma aula com Amara Moira e shows com o Grupo Diladim e Naná Lewi. As editoras e livrarias participantes são as seguintes: Instante, Quelônio, Fósforo, Incompleta, Relicário Edições e Livraria Candeeiro. 

A programação começa às 9h do sábado (23), e o show de encerramento está marcado para o domingo (24), às 18h. De acordo com o IHH, o objetivo da reforma foi devolver à “histórica residência de Hilda Hilst sua plenitude arquitetônica e poética”. “A gente fez um restauro que se preocupou muito com a parte estrutural”, explica ao PublishNews o diretor do Instituto, Daniel Fuentes. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

Fonte: https://www.publishnews.com.br/materias/2025/08/19/casa-do-sol-em-campinas-reabre-apos-restauro-e-com-feira-de-livros

Imagem:  © Karime Xavier / Tapera Arquitetura

Instagram: https://www.instagram.com/instituto_hilda_hilst/

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

HITCHCOCK: Um dos Maiores Cineastas da História!


Hoje, 13 de agosto, mas de 1899, século retrasado, nascia o diretor britânico Alfred Hitchcock, "O Mestre do Suspense" que realizou 23 filmes apenas nos seus primeiros 15 anos de carreira. Dirigiu 53 longas-metragens ao longo de sua extensa carreira, que durou seis décadas. Destacam-se "A Janela Indiscreta", "Suspeita", "Psicose" (da foto) e "Os Pássaros" entre outros. Morreu em 29 de abril de 1980.

Sempre foi meu ídolo, e uma inspiração para mim, seja nos filmes que eu escolhia e assistia, seja nas histórias que escrevia, e até mesmo nas peças de teatro. E, claro, a ironia da vida, nasceu num dia 13 no mês de Agosto. Escapou por ser um Domingo. Se fosse sexta-feira, seria o sinal final. Predestinado.


domingo, 10 de agosto de 2025

TERROR: As inesquecíveis Noites do Playcenter!


As Noites do Terror do Playcenter aconteceram em 25 edições, entre 1988 e 2012, ano em que o parque foi fechado. O número de atores nas Noites do Terror do Playcenter podia variar, mas a última edição, em 2012, contava com cerca de 180 atores.

Tive amigos atores que trabalharam por muitos anos nas Noites do Terror. 

Para essa edição final, o evento contratou 300 profissionais no total, incluindo atores, maquiadores e costureiras, para dar vida ao tema "Todos os Medos Juntos". Além disso, o evento era famoso por ter cerca de 70 personagens diferentes, como zumbis e monstros, além de figuras clássicas do terror.

O evento se tornou um clássico do terror no Brasil, com temas variados e uma legião de fãs que esperava ansiosamente pela temporada de sustos. A última edição, em 2012, foi chamada de "Últimas Noites do Terror - Todos os Medos Juntos" e trouxe uma retrospectiva de personagens e temas que marcaram a história do evento.

Aqui estão os temas de cada uma delas:

1988: “O Medo aparece de onde você menos espera”.

1989: “Uma diversão do capeta”.

1990: “Deixe que o diabo te carregue”.

1991: “Você também vai perder a cabeça”.

1992: “A hora do pesadelo ao vivo com Freddy Krueger”.

1993: “Até hoje você só brincou de sentir medo”.

1994: “Sobreviva se conseguir”.

1995: “Quem é morto sempre aparece”.

1996: “Aqui o pavor vai de carona”.

1997: “Venha comemorar 10 anos de calafrios! Você precisa ver com os próprios olhos”.

1998: “Encarne em outro mundo”.

1999: “Quem é morto sempre aparece” (tema repetido de 1995).

2000: “Noites do Terror parte 13 – O massacre da serra elétrica. Desta vez você não escapa!”.

2001: “Os Demônios estão em toda parte”.

2002: “A mais assustadora de todos os tempos”.

2003: “As Trevas irão te dominar”.

2004: “O Portal do Inferno” e “Visões Satânicas” (duas edições no mesmo ano).

2005: “O vale do medo. Ao cair da noite a maldição virá do além”.

2006: “O final dos tempos”.

2007: “20 anos”.

2008: “No Sarcófago do Faraó”.

2009: “A Noite Maldita”.

Veja o comercial da edição: https://www.youtube.com/watch?v=Dxgmp7EN3ow

2010: “A Legião dos Espíritos, O Terror Nunca Morre”.

2011: “Profecia Macabra”.

2012: “Últimas Noites do Terror – Todos os Medos Juntos”.

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

BATERIA SOCIAL: Ir ou não ir? Eis a questão.

Muitas vezes nos sentimos culpados por não querermos ir a compromissos sociais por uma série de razões, e elas geralmente se entrelaçam. É um sentimento comum e que se baseia muito nas expectativas que a sociedade e nós mesmos criamos.

As razões por trás da culpa

Pressão Social e Expectativas: Desde cedo, somos ensinados que é importante ser social, manter amizades e participar de eventos. A sociedade valoriza a extroversão e a sociabilidade, e isso cria uma pressão para que a gente se encaixe nesse padrão. Faltar a um evento pode parecer um sinal de que não estamos cumprindo com as nossas obrigações sociais.

Medo de Desapontar as Pessoas: Ninguém quer ser visto como "antissocial", "chato" ou "não se importa". A gente se preocupa em decepcionar os amigos ou familiares que nos convidaram. A culpa surge do medo de que a nossa ausência seja interpretada como uma falta de consideração ou carinho.

O "Dever" da Reciprocidade: Quando alguém faz algo por nós, sentimos que temos a obrigação de retribuir. Se um amigo nos convidou para uma festa, nos sentimos na obrigação de ir, especialmente se já fomos a outros eventos dele. O mesmo vale para favores ou convites passados.

Medo de Perder Oportunidades: Existe a famosa "síndrome do FOMO" (Fear Of Missing Out), que é o medo de perder algo divertido ou importante que pode acontecer na nossa ausência. Embora a gente não queira ir, existe a chance de que o evento seja ótimo, e a gente se arrependa de não ter ido.

Nossa Relação com Nossas Próprias Necessidades: A culpa também vem de uma luta interna. Muitas vezes, sabemos que precisamos de um tempo sozinhos, de descanso ou de um momento de paz, mas sentimos que essas necessidades são menos importantes do que as obrigações sociais. É como se a nossa saúde mental e bem-estar fossem menos importantes do que agradar os outros.

Como lidar com esse sentimento?

É importante lembrar que não há problema em priorizar a si mesmo. O cansaço, a necessidade de tempo sozinho ou a simples falta de vontade de socializar são sentimentos válidos. Comunicar-se de forma gentil e honesta é a melhor saída. Tente algo como: "Agradeço muito o convite, mas hoje preciso de um tempo para mim. De verdade, espero que vocês se divirtam muito e a gente se vê em breve!".

Afinal, a culpa é um sinal de que você se importa com os outros, mas também é uma oportunidade de aprender a se importar mais consigo mesmo.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

PALESTRAS: Cinema LGBT+


Foto da palestra que dei sobre 100 Anos de Cinema LGBT nas Telas Brasileiras na Livraria da Vila da Alameda Lorena em São Paulo (SP) em 29 de maio de 2013. Na foto o meu livro Cine Arco-íris (que inspirou a palestra) e eu com uma gravata em homenagem ao filme Pink Flamingos (1972), ano em que eu nasci, de John Waters, clássico trash da cinematografia LGBT.

domingo, 3 de agosto de 2025

Dia do Fim da Censura

O Dia do Fim da Censura no Brasil é celebrado em 3 de agosto, marcando a data em que a Constituição Federal de 1988, que proibia a censura e a tortura, foi votada. 

Essa data é um marco importante na história brasileira, simbolizando a luta pela liberdade de expressão e o fim do regime militar que vigorou entre 1964 e 1985. 

A censura, tanto cultural quanto política, foi uma prática recorrente no Brasil, especialmente durante o período da ditadura militar. A Constituição de 1988, ao proibir a censura e a tortura, representou um avanço significativo na garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos. 

A data é lembrada como um momento de resistência e de celebração da liberdade de expressão, mas também como um lembrete da importância de proteger esses direitos, especialmente em tempos onde a liberdade de expressão pode ser confundida com discurso de ódio. 

Fonte: Gemini, Google.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

RECLAMAR: Não faz bem pra ninguém, nem a você mesmo, e pode ser crônico!

O artigo aborda o fenômeno comum da reclamação crônica, que se tornou uma forma rotineira de interação social no século XXI. 

Embora a reclamação ocasional seja considerada uma parte normal da experiência humana e até uma válvula de escape, o texto destaca que o hábito de se queixar de forma sistemática e repetitiva tem um impacto negativo significativo na saúde emocional, mental e física, tanto de quem reclama quanto de quem escuta. 

A exaustão emocional ocorre quando esse humor negativo se torna parte da rotina diária.

Especialistas sugerem que a reclamação serve como um mecanismo de enfrentamento para liberar a tensão e buscar validação social, sendo até uma estratégia adaptativa. 

No entanto, o problema surge quando ela se torna crônica e se estende a diversos contextos, uma situação que é agravada pelo uso das redes sociais. Nessas plataformas, a reclamação é frequentemente utilizada por influenciadores como uma tática para atrair seguidores e gerar engajamento, perpetuando o ciclo negativo.

A neurociência explica que o cérebro humano tem um viés de negatividade, um mecanismo evolutivo que o faz focar em problemas e ameaças para garantir a sobrevivência. No entanto, a fixação contínua no que é ruim pode se tornar contraproducente no mundo moderno. 

Estudos indicam que o ato de reclamar de forma crônica pode causar alterações estruturais no cérebro, prejudicando a capacidade de resolução de problemas, a tomada de decisões e as funções cognitivas, o que pode levar a ainda mais frustração. Além disso, as queixas diárias estão correlacionadas com sintomas de ansiedade, depressão, pessimismo e baixa resiliência.

Para combater esse hábito, o artigo sugere várias estratégias. Entre elas, estão a prática da gratidão, o foco na busca de soluções para os problemas em vez de apenas reclamar, a atenção à própria linguagem para torná-la mais positiva e a definição de limites com outras pessoas que tendem a focar no negativo. O texto conclui que ter consciência do hábito de reclamar incessantemente e buscar mudá-lo é essencial para o crescimento pessoal e a melhoria da qualidade de vida.

Autora: María García Rubio é professora da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidad Internacional de Valência (Espanha), codiretora da Cátedra VIU-NED de Neurociência Global e Mudança Social e membro do Grupo de Pesquisa em Psicologia e Qualidade de Vida (PsiCal).


TREMEMBÉ: A Hollywood dos Criminosos Brasileiros

Assisti numa sentada só a nova série "Tremembé" do Prime Vídeo. E adorei! Primeiro porque conheço Tremembé (SP) , a cidade, não o...