Vocês sabem qual foi o grande primeiro Hit de Emilinha?
Foi a música gravada no ano de 1939 em dupla com o saudoso cantor Nilton Paz. "Pirulito", foi a primeira música a ter coreografia em filme, estrelado e cantado pela Carmen Miranda.😍❤️🎉🎉
A marcha é de João de Barro e Alberto Ribeiro.
Ouça a música e veja a letra abaixo:
Pirulito - letra
Ioiô dá o braço pra Iaiá (Emilinha) Iaiá dá o braço pra Ioiô (Nilton) O tempo de criança já passou, ô! (ambos)
(côro) Pirulito que bate bate Pirulito que já bateu Quem gosta de mim é ela Quem gosta dela sou eu, hei!
(Nilton) Agora é melhor A gente dançar Juntinhos assim Se tem mais prazer
(côro) Quem não dança o Pi…ru…lito Que alegria pode ter?
Aqui está mais um link para mais um dos excelentes programas da Rádio Senado, intitulado a "Hora de Ouro", no programa comandado por Guilherme Miquelutti e Marluce Ribeiro.
Na primeira parte do programa, a segunda música é "A Bandinha do Irajá", cantada por Emilinha Borba e Marlene, que, apesar da "rivalidade", gravaram algumas canções juntas. Trata-se de uma marchinha de Carnaval muito divertida e animada.
Confira o texto abaixo da Rádio Senado:
A partir dos anos 1930 o rádio brasileiro teve seu período de maior efervescência. Nessa época se popularizaram também as gravações nos antigos discos de 78 rotações.
É justamente esta fase inicial do consumo musical de massa que a Hora de Ouro resgata, levando aos seus ouvidos gravações originais de nomes como Jacob do Bandolim, Linda Batista, Hebe Camargo, Tonico & Tinoco, Luiz Gonzaga, Zé & Zilda e Anjos do Inferno, todos presentes nesta edição do programa, além de Marlene e Emilinha Borba, Isaurinha Garcia e Nelson Gonçalves.
Música de Emilinha: no minuto 3:00.
Por Guilherme Miquelutti - Publicado em 27/10/2022.
De ´´O X do problema``, composto por Noel Rosa (1910-1937), até 1978, Emilinha atravessara mais uma vez, junto a um Brasil musical, quase todos os ritmos que por aqui passaram.
Suas rumbas, seus sambas, seus boleros e suas canções com versões brasileiras fizeram de Emilinha Borba uma cantora eclética e moderna tendo como resultado sua popularidade, graças a sua simpatia e aos seus ritmos contagiantes e não repetitivos.
Recomendo à vocês, um excelente compacto em vinil lançado por Emilinha no ano de 1978 pela gravadora Anhembi, contendo 4 faixas inéditas, sambas de partido alto que na década de 1970 ganhara força através de intérpretes como Clara Nunes, Beth Carvalho e Alcione, e de seus compositores como Candeia, Monarca, Paulinho da Viola e muitos outros.
Nesse vinil podemos retratar a sutileza da cantora ao interpretar letras tão sentimentais, na faixa ´´ Escola da vida``, Emilinha faz sua volta na televisão, uma nova Emilinha, mas sendo a mesma de quando começou em 1939.
Uma cirurgia plástica no nariz e outra no rosto, fizeram com que ela se apresentasse ao público com uma nova roupagem. E por falar em roupa, uma curiosidade, essa mesma roupa serviu de modelo para a cantora Edith Veiga, onde Emilinha posou na escada de sua casa para a sessão de fotografias desse disco e de outro, que breve lançaremos aqui no site.
Faixa 1: Escola da Vida (Dora Lopes/Chico Valdez)
Faixa 2: Eu queria que fosse sempre carnaval (Dora Lopes/Chico Valdez)
Faixa 4: Cordão dos tristes (Sebastião Mozart/Chico Melodia)
Faixa 5: Amargura (Noca da Portela/Edinho Biólogo)
Emilinha também foi matéria no programa da Rede Globo, Fantástico em 1983, pelos seus 40 anos de carreira.
Nele, apresentou o número ´´Escola da Vida``, samba composto por sua grande amiga e grande cantora, Dora Lopes.
Confira abaixo o clipe ou o acesse através do link do You Tube:
Dono de um dos mais vastos e ricos repertórios da música brasileira, Braguinha, nascido no dia 29 de março de 1907, jamais aprendeu a tocar um instrumento musical, compondo suas músicas através de uma das formas mais antigas que existem, e que desde criança se aprende, o assovio. Compositor, cineasta, dublador, cantor, Braguinha trazia no apelido singelo e simples a expressão perfeita para sua alma de criança divertida e brincalhona.
Mesmo em canções que traziam versos um pouco mais reflexivos, nos quais explorava todo seu talento lírico, ao final Braguinha sempre optava pela alegria. Em 1934, Carmen Miranda lançou a marcha “Primavera no Rio”, uma das mais bonitas do repertório de Braguinha, regravada por Dalva de Oliveira e Emilinha Borba.