Considerado o maior prédio da América Latina na época da sua inauguração, em 1929, foi batizado em referência ao jornal homônimo sediado no local.
O arranha-céu de 22 andares e 102 metros de altura, em estilo art déco, também foi a casa da vanguardista Rádio Nacional, a emissora de maior audiência do país na época, e ainda de consulados e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).
Inaugurado de frente para a Praça Mauá e com o cenário da Baía de Guanabara, o edifício foi projetado pelos arquitetos Joseph Gire – nome por trás do Copacabana Palace e do Hotel Glória – e Elisiário Bahiana. Em 1936, recebeu sua moradora mais conhecida: a Rádio Nacional.
Pelos corredores dos quatro andares ocupados pela emissora, passaram grandes artistas da cultura popular brasileira, como a nossa Emilinha Borba, Marlene, Dalva de Oliveira, Luiz Gonzaga, Cauby Peixoto e Elizeth Cardoso. Foi no ano de 1940 que, por conta de dívidas com o Governo Federal, passou a ser propriedade da União.
Foi tombado em 2013 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelas suas características arquitetônicas e históricas e se tornou ícone da região portuária da cidade.
Em 2023 foi comprado por um grupo de investidores, que transformará o prédio em um residencial com 447 unidades e, ainda, três lojas no térreo.
Fonte: https://prefeitura.rio/noticias/prefeitura-anuncia-venda-do-edificio-a-noite/
O prédio da Rádio Nacional é citado por diversas vezes no livro "Emilinha Borba - Biografia Autorizada" de Angela Cristina Ferreira.
Para adquirir basta acessar o link na Amazon: https://www.amazon.com.br/Emilinha-Borba-Angela-Cristina-Ferreira-ebook/dp/B0CKRMY24P/

