Mostrando postagens com marcador NOVELA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador NOVELA. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de maio de 2025

MÚSICA: Quem é o "Menino do Rio"???

TEMA DA NOVELA ÁGUA VIVA E TRILHA SONORA DO FILME HOMÔNIMO, "Menino do Rio": conheça o homem que inspirou a canção de Caetano Veloso e Baby do Brasil.

A MPB é muito conhecida por se inspirar nas mulheres para as letras de suas músicas. Os homens já são bem menos explorados, mas alguns cantores, como Caetano Veloso, que resolveu se inspirar em um homem chamado José Artur Machado, o Petit, para compor a música “O Menino do Rio“, no final da década de 70.

“Menino do Rio” foi o surfista José Artur Machado, conhecido como Petit, que na época era um jovem bronzeado que surfava nas praias de Ipanema. Petit tinha 1,80 de altura, cabelos loiros, olhos verdes, uma tatuagem de dragão no braço e um corpo seco de gordura, que atendia a um padrão de beleza que perdura até os dias de hoje, mesmo em uma época com muitas desconstruções.

Peti fez o “dragão tatuado no braço” nos anos 70, provavelmente em 1974, quando ainda era tabu a classe média aderir à tatuagem, pois tatuar era visto como algo de malandro, de criminoso, de presidiário. O adorno foi feito pelo primeiro tatuador profissional do Brasil, o dinamarquês Knud Gregersen, que tinha um estúdio em Santos, no litoral paulista. Era comum surfistas cariocas irem para Santos para se riscar com o “Tatto Lucky”, que acabou popularizando a tatuagem no Brasil.

A música, composta por Caetano Veloso exclusivamente para Baby do Brasil, foi tema da novela “Água Viva”, da Rede Globo, em 1980. A canção acabou inspirando um filme de mesmo nome lançado em 1982, com Cláudia Magno e André de Biase, que conta a história de um jovem surfista que se apaixona por uma modelo e terá de enfrentar o preconceito da família desta última.

Seu desfecho de vida foi dramático: ele sofreu um acidente no dia 29 de agosto de 1987 na garupa da moto de um amigo e ficou em coma por 40 dias, com o lado direito do corpo, rosto e boca paralisado. Dois anos mais tarde, deprimido com as sequelas de seu acidente, ele decidiu por um fim em sua vida aos 32 anos, deixando uma esposa e dois filhos, Igor e Mariana.

Fonte: Crônicas Históricas - https://www.facebook.com/photo/?fbid=122244626408199301&set=a.122187435578199301

quarta-feira, 13 de março de 2024

Espelho da Vida: novela une fatos reais com Espiritismo

"Espelho da Vida" é uma telenovela brasileira produzida pela TV Globo e foi exibida originalmente na TV aberta entre 25 de setembro de 2018 e 1 de abril de 2019, em 160 capítulos. 

Substituiu a novela "Orgulho e Paixão" e foi substituída por "Órfãos da Terra", sendo a 92.ª novela das 6 exibida pela emissora. Atualmente encontra-se disponível no Globoplay.

Com um fundo extremamente espírita, faz a ponte entre os dias atuais e a década de 1930, onde a maioria de seus personagens estão em outras encarnações. 

Enquanto grava um filme sobre um crime real, os personagens se transportam para a verdadeira cena do crime, cada um em papeis, funções e parentescos diferentes dos atuais.

Escrita por Elizabeth Jhin, com a colaboração de Duba Elia, Renata Jhin, Wagner de Assis e Maria Clara Mattos, contou com direção de Luís Felipe Sá, Rafael Salgado e Tande Bressane. A direção geral foi de Cláudio Boeckel e a direção artística de Pedro Vasconcelos.

Contou com as atuações de Vitória Strada como a personagem principal, Rafael Cardoso, João Vicente de Castro, Alinne Moraes, Irene Ravache, Júlia Lemmertz, Ângelo Antônio e Kéfera Buchmann nos papeis principais.

A novela foi inspirada no "crime da bala de ouro" (como o feminicídio de Júlia Clara Fetal em 1847 se tornou conhecido) e também no romance histórico de Pedro Calmon intitulado "A bala de ouro: História de um crime romântico" (1947), que reconstitui a história do assassinato ocorrido em Salvador (BA) (baseando-se em documentos do período).

Enredo

Na fictícia cidade mineira de Rosa Branca, Vicente (Reginaldo Faria) faz um último pedido à esposa Margot (Irene Ravache), antes de morrer: que chame de volta seu neto, o cineasta bem sucedido Alain (João Vicente de Castro), para que ele realize um filme biográfico para contar ao mundo a história de Julia Castelo (Vitória Strada em encarnação anterior), vítima de um crime passional na cidade na década de 1930 que deixou muitas situações mal explicadas. 

Apesar de ter jurado que nunca mais retornaria à cidade natal após ter sido traído dez anos antes por sua ex-namorada, Isabel (Alinne Morais), com seu primo e melhor amigo Felipe (Patrick Sampaio), ele se dispõe a cumprir a última vontade do avô e se estabelece no local. 

Ele chega junto com sua namorada, a atriz de teatro Cris Valência (Vitória Strada na encarnação atual), prometida como protagonista da produção, que acaba encontrando em sua pesquisa um espelho que a permite viajar para 1930, quando o crime aconteceu, descobrindo que é a reencarnação da própria Julia. 

Com a ajuda de Margot, Cris tem a chance de desvendar todos os mistérios do ocorrido e descobrir se Danilo (Rafael Cardoso na encarnação anterior), namorado de Júlia na época, era realmente o assassino ou foi injustamente acusado, uma vez que a falta de documentações e evidências deixavam tudo subentendido.

O maior empecilho na vida de Alain e Cris é Isabel, disposta a tudo para reconquistar seu amor do passado, utilizando do fato de ser a jornalista responsável por cobrir as gravações para se reaproximar dele. 

Além disso, Cris também precisa lidar com a mau-caráter Mariane, atriz que quer o papel de protagonista do filme a todo custo, mesmo que isso signifique prejudicá-la, contando com a ajuda da dissimulada figurinista Josi. 

Com a gravação do filme toda produção chega na cidade, incluindo o diretor Bola, braço-direito de Alain que nutre uma paixão platônica por Mariane (Kéfera Buchmann) e desperta o interesse de Daniela (Renata Tobelem). Ainda há os atores contratados Carmo, Solange e Emiliano - os dois últimos são um ex-casal que não se suportam e vivem brigando. 

Todos vão parar na pensão de Gentil, mulher firme que não se conforma da filha Lenita ter terminado com Marcelo – um advogado correto e idealista que, apaixonado por Isabel, é usado por ela de diversas formas a fim de atingir os seus objetivos. 

A filha de Lenita é a espevitada Paty, jovem que faz de tudo para ser famosa e se aproximar do galã Mauro César. Ainda há a relação conflituosa de Isabel com a mãe, Edméia, espírita que foi embora há muitos anos e agora retorna a cidade com o nome de Grace.

Em meio a tudo isso, Margot sofre com a falta de seu filho Pedro, desaparecido desde os cinco anos de idade. Devido a uma foto tirada pouco antes dele se perder, muito semelhante a um quadro de Danilo criança, Cris se enche de esperanças acreditando que ele possa ter sido o rapaz em sua vida passada. Entretanto, é descoberto que Pedro morreu e, por meio de uma projeção dele adulto a partir da sua foto criança, não é a reencarnação do pintor. 

O que ninguém sabe é que Pedro teve um filho, o fotógrafo Daniel, que busca pistas sobre uma mulher que aparece de forma recorrente em seus sonhos. Graças as sessões de regressão, ele descobre tratar-se de Julia Castelo e, decidido a encontrá-la nos dias atuais, viaja ao Brasil. É a convite de Alain que Daniel chega em Rosa Branca, para enfim encontrar Cris e desvendar o crime que abalou a cidade mineira no século XX.

Nota do Autor

Uma das melhores novelas produzidas pela Rede Globo, e uma das poucas a tratar do tema do Espirtismo e da Reencarnação. A ponte entre uma encarnação e outra é o tal espelho, que transporta os personagens atuais para a década de 30. No início um pouco complicada por causa da transição, aos poucos as encarnações vão se consolidando e conseguimos entender a função e o karma de cada um na trama, de maneira clara e interessante.

Aos poucos vamos nos surpreendendo com a "dívida" de cada personagem com a encarnação atual e a anterior, numa trama muito bem escrita e contada. A produção é outra pérola, pois a reconstituição da década de 30 é perfeita. Imagino o trabalho dos personagens para transitar entre uma "vida" e outra, incluindo com gestuais, termos em português, figurinos e objetos.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Espelho_da_Vida

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Fialho, Odorico e Dias: uma amizade improvável

O primeiro, um português agricultor alentejano que se torna escritor. O segundo, personagem, com linguajar parecido com o primeiro, mas criado pelo terceiro. O terceiro, um escritor brasileiro que criou um dos mais célebres personagens da literatura e da dramaturgia brasileira, e, quem sabe, inspirado no primeiro. Está estabelecida a ligação improvável entre eles.

Três existências. Dois cronistas de dois países. Fialho, chamado de “o escritor da “comédia” da vida portuguesa”. Dias Gomes, o escritor da comédia da vida brasileira. Odorico Paraguaçu, o político criado pela comédia de Gomes, que escancara e faz troça da vida brasileira.

O primeiro, nascido em 1857 na pequena Vila de Frades, concelho da Vidigueira, distrito de Beja. O terceiro, nascido em 1922, ano da célebre Semana de Arte Moderna de São Paulo (SP), que lançaria para sempre nomes da cultura brasileira lembrados até hoje, na cidade de São Salvador da Bahia. 

E o segundo, nascido em 1969, nas páginas em branco de Dias Gomes, na fictícia cidade de Sucupira, nome de uma árvore, localizada também no Estado da Bahia, onde seria Prefeito, o equivalente a Presidente da Câmara em Portugal. Vale lembrar que o descobridor Pedro Álvares Cabral também desembarcou na ilha de Porto Seguro, que também pertence ao Estado da Bahia. Seria a Bahia sempre o início de tudo e de todos?

Sucupira, curiosamente, é o nome de uma família de árvores, que englobam várias espécies chamadas de fabáceas, árvores que produzem favas, existentes tanto em Portugal quanto no Brasil. Mais uma ligação entre os dois países. Fictício, existente apenas na literatura e nas telas de televisão, o município de Sucupira passou a existir realmente no Estado de Tocantins a partir de 1991, no Brasil, tendo atualmente 2 mil habitantes. A Sucupira fictícia, desconhece-se a quantidade de habitantes, mas seriam os mais divertidos e famosos da dramaturgia.

Além de seu Prefeito Odorico, haveria o fiel escudeiro Dirceu “Borboleta”, o puxa-saco (ou lambe-botas) do Prefeito, que tinha esta alcunha por gostar de colecionar borboletas. E que câmara municipal que não possui essa figura? Destaque também para as irmãs Cazajeiras, três irmãs de idades próximas, solteironas, que possuem como ofício especular e falar mal da vida alheia. Imagine! Não há disso no Alentejo! Quase nunca... 

E mais uma vez voltamos à botânica, pois, cajazeira, e a árvore do cajá, fruta tipicamente brasileira, cuja árvore que chega a medir até 25 metros, da família das anacardiáceas, de casca adstringente, madeira branca, flores aromáticas, e frutos alaranjados, de polpa resinosa e ácida, existente apenas no Brasil. Essa acidez seria o motivo da escolha do apelido das três irmãs?

Fialho de Almeida, não reconhecido nem cultuado na época em que viveu, somente anos depois, assim como Dias Gomes, foi jornalista, cronista, crítico, e não era querido por seu humor ácido e jocoso. Em seus textos, principalmente nas crónicas reunidas no livro “Os Gatos”, que ficou como sua marca registrada, criava palavras e expressões para passar a intenção do que escrevia.

Foi lendo seus textos pela primeira vez que me veio a faísca: onde já tinha lido ou ouvido texto semelhante? E o cérebro maquinava e não conseguia recuperar. Foi quando de uma retrospectiva de personagens de novela, ao ouvir as palavras de Odorico Paraguaçu, da novela O Bem-Amado, é que me veio o estalo: Fialho de Almeida era precursor de Dias Gomes, o criador de Odorico.

Assim como Odorico, Fialho usava e abusava da língua portuguesa, criando expressões próprias para expressar o que queria. Adjetivos viravam advérbios de modo, como por exemplo as brincadeiras que fazia com a palavra grande: grandelesco, grandelescamente. Era quase uma nova língua que ele criava com seus neologismos.

Odorico não ficava atrás. Criava palavras ímpares, como “muito prafrentismo” para adjetivar objetos e pessoas muito avançadas, seus opositores, viraram “calunistas” (os que proferem calúnias) cheios de “caluniamentos”, ou de “desarvorismos”, pessoas que praticavam a “conjuminância” de falar mal dele. Uma oposição “maquievelenta”!

Assim como Fialho, que chegou a ser republicano e monarquista na mesma existência, sempre com forte crítica política, Odorico criou uma postura política: a “democradura”, que reunia o melhor da ditadura e da democracia, num mesmo conceito. Vale lembrar que o autor e seu personagem existiram no auge da ditadura brasileira, e Odorico era uma forma de criticar a sociedade (e seus políticos) de forma velada e ao mesmo tempo divertida.

A criação de verbos novos por Fialho era profícua. Cláudio Bato, em seu estudo A Linguagem de Fialho (1917) identifica mais de 100 verbos criados pelo escritor, alguns curiosíssimos como: alisboetar, arcebispar, encinzeirar, lixiviar, entre outros.

Não é à toa que, na época que Fialho ainda era vivo, fez muito mais sucesso nas terras de lá do Atlântico, do que nas de cá. Sua brincadeira com a língua portuguesa caía bem nas páginas e ouvidos dos brasileiros, fato que era contestado em seu país natal. Seus artigos ácidos sobre a República, depois de proibidos em Portugal, passaram a ser publicados apenas no Brasil, no célebre jornal O Correio da Manhã, um periódico brasileiro, que, em sua primeira fase, foi publicado no Rio de Janeiro, entre 15 de junho de 1901 a 8 de julho de 1974. 

Depois, pouco antes de morrer, ao fazer críticas, desta vez a República Brasileira, foi proibido de escrever para este também. Enfim, os críticos nunca bem aceitos. Fialho e Odorico, criticavam algumas parcelas da sociedade que consideravam “desapetrechadas de inteligência”, como diria o prefeito, uma forma sutil de chamar a sociedade de ignorante.

Em tom de comédia crítica e ácida, como as de Fialho, a peça teatral que depois viraria telenovela, O Bem-amado conta a história do prefeito Odorico Paraguaçu, que tem como meta prioritária em sua administração na cidade de Sucupira a inauguração de um cemitério. De um lado é apoiado pelas irmãs Cajazeiras. Do outro, tem que lutar contra a forte oposição liderada por Vladmir, dono do jornaleco oposicionista da cidade. 

Por falta de defunto, o prefeito nunca consegue realizar sua meta. Nem mesmo a chegada de Ernesto - um moribundo que não morre - e a contratação de Zeca Diabo, um cangaceiro matador, lhe proporcionam a realização do sonho. Odorico arma situações para que alguém morra, mas o primeiro corpo a ser sepultado em Sucupira será o do próprio prefeito, que de caçador se torna caça e passa de vilão à mártir. E quantas histórias parecidas iremos ver na vida real.

Odorico foi criado em 1969, primeiro em forma de peça de teatro, chamada “O Bem Amado ou Os Mistérios do Amor e da Morte”, encenada em Recife, capital do Estado de Pernambuco, no Brasil, pelo icônico ator Procópio Ferreira. Como referência, este era pai de Bibi Ferreira, que fez uma das melhores interpretações de Amália Rodrigues no teatro até hoje, fora de Portugal.

O sucesso foi tanto, que, dos palcos, Odorico foi para a televisão, quatro anos depois, em uma telenovela de 178 capítulos, chamada somente de “O Bem Amado”. Na telenovela seria interpretado pelo ator que o imortalizou: Paulo Gracindo.

Mais uma vez sucesso, voltou às telas da televisão como uma série, desta vez entre 1980 e 1984, quase 20 anos após ter sido criada, com 220 episódios, fazendo o mesmo sucesso como desde o início. Odorico Paraguaçu voltava a ser interpretado por Paulo Gracindo.

Em 2010, “O Bem Amado” vai para as telas do cinema, desta vez sendo interpretado por outro ícone da televisão brasileira, Marco Nanini. E, mais recentemente, em 2017 o texto foi adquirido pelo México, onde se transformou, mais uma vez, em uma telenovela de 96 episódios, sendo Odorico interpretado pelo ator mexicano Jesús Ochoa.

Enfim, um texto que atravessou décadas, ditaduras, governos, críticas, e, do qual, pelas palavras de Odorico Paraguaçu, fica a pergunta: teria Dias Gomes se inspirado em Fialho de Almeida para criar seu personagem? Instala-se a dúvida...

Stevan Lekitsch

Escritor, jornalista, dramaturgo e cineasta



segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Google celebra hoje Cláudia Celeste: primeira atriz transexual da TV brasileira

Cláudia Celeste: primeira atriz transexual da TV brasileira

O Google, como faz todos os dias, colocou como imagem no ícone do seu logotipo (chamado de Doodle) uma imagem de uma mulher. Ao colocar o mouse em cima, descobrimos que é Cláudia Celeste: primeira atriz e dançarina transexual a aparecer numa novela brasileira! 

Cláudia Celeste foi uma atriz e dançarina transexual brasileira. Foi a primeira travesti a atuar como atriz em novelas brasileiras. Nascida no bairro carioca de Vila Isabel, recebeu seu nome artístico de Carlos Imperial, quando este assistiu ao seu show Era uma vez no Carnaval no Teatro Rival em 1973.

Saiba mais em: https://istoe.com.br/google-faz-homenagem-a-claudia-celeste-primeira-transexual-a-aparecer-em-novelas-brasileiras/

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

11 de Agosto: Dia da Televisão

A televisão cumpre um papel importantíssimo na comunicação e na formação de opinião das pessoas. Trata-se de um meio barato e, portanto, presente em praticamente todos os lares. Desta forma, precisamos ser críticos com os conteúdos vinculados por este meio.

História da Televisão

O aparelho que é capaz de transmitir imagens através da captação de ondas elétricas foi inventado pelo escocês John Logie Baird. Após quase cinco anos de estudos e tentativas, Baird consegue, em 1925, obter a imagem de um rosto humano, com a definição de 30 linhas. Só para comparar, as televisões atuais têm 500 linhas de definição.

Oficialmente, seu invento foi apresentado em 1926 para os cientistas da Academia Britânica, em Londres, na Inglaterra. Com seu modelo mecânico de televisão, Baird realizou a primeira transmissão televisiva.

Dia da Televisão

Assim como a fotografia e o cinema, outros inventores estavam trabalhando num aparelho semelhante na mesma época. Desta maneira, destaca-se também o russo-americano Vladimir K. Zworykin que desenvolveu a televisão eletrônica em 1929.

Televisão no Brasil

A televisão chegou ao Brasil em 18 de setembro de 1950, quando foi inaugurada a TV Tupi, a primeira emissora brasileira. Fundada pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand, a TV Tupi era transmitida somente em São Paulo, porém, no ano seguinte, seria inaugurada a emissora no Rio de Janeiro.

Dia da Televisão no Brasil

No Brasil, se comemora a existência da televisão no dia 11 de agosto no Brasil, em homenagem à sua padroeira, Santa Clara de Assis. A data é celebrada desde 1958, quando o Papa Pio XII declarou Santa Clara como padroeira deste meio de comunicação.

Nos anos 90, houve uma mudança no calendário. Em lembrança à primeira transmissão televisiva no Brasil, o Dia Nacional da Televisão foi assinalado em 18 de setembro, através da Lei 10.255 de 9 de julho de 2001. A data já era celebrada na cidade de São Paulo desde 1993, mas com esta lei, tornou-se uma efeméride nacional.

Dia Mundial da Televisão

Apesar do Brasil comemorar a televisão dia 11 de agosto e 18 de setembro, a ONU declarou o dia 21 de novembro como o Dia Mundial da Televisão. Nesta data, no ano de 1996, foi realizado pela primeira vez o Fórum Mundial da Televisão.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

Coadjuvantes ofuscam protagonistas de Pantanal

 Novela Pantanal

Assistindo a novela Pantanal, um efeito às vezes raro acontece: seus coadjuvantes estão ofuscando completamente os protagonistas da novela. Isso vale para Filó (Dira Paes), Zéfa (Paula Barbosa), Tadeu (José Loreto), Trindade (Gabriel Sater), Maria Bruaca (Isabel Teixeira), e por aí vai. Até o belo e interessante Levi (Leandro Lima) foi retirado da novela precocemente, pois estava crescendo bem no papel.

A falta de química e de entrega de Jove (Jesuíta Barbosa) e Juma (Alanis Guillen), que está anos-luz de uma Cristiana Oliveira, é latente. Juntam-se Zé Leôncio (Marcos Palmeira), que nunca foi convincente pro meu gosto, um Tenório (Murilo Benício) deslocado como vilão, um Irandhir Santos como José Lucas sem uma linha histórica, e personagens apagados com bons atores, como Camila Morgado e Selma Egrei. Osmar Prado se esforça para tornar o Velho do Rio interessante, mas a correnteza contrária está difícil.

Os destaques passaram aos coadjuvantes com personagens bem construídos, com reviravoltas interessantes, e com histórias mais apimentadas do que os insossos protagonistas que parecem só ter a função de unir os demais num mesmo núcleo, numa mesma casa. Aliás, o núcleo dos peões ficou muito mais interessante do que o dos patrões. 

O peão descontente com o pai de Tadeu (José Loreto) tem se destacado pela intensidade. Gabriel Sater como o peão Trindade também foi uma grata surpresa, com o seu "pacto" com o diabo. Isabel Teixeira, com uma química boa com o peão Alcides de Juliano Cazarré na época em que traía o marido, rendeu cenas divertidas, que tirou seu personagem do ostracismo. A atriz Julia Dalavia no papel de Guta está tentando dar algum peso ao personagem, mas está difícil de evoluir sem acontecimentos interessantes. Incesto nunca foi um tema bem aceito pelo público.

TREMEMBÉ: A Hollywood dos Criminosos Brasileiros

Assisti numa sentada só a nova série "Tremembé" do Prime Vídeo. E adorei! Primeiro porque conheço Tremembé (SP) , a cidade, não o...