Em plena década de 1970, durante a ditadura militar no Brasil, a poesia marginal deu voz a artistas inquietos e contestadores em folhetos simples, mimeografados. Entre tantos nomes revelados pelo movimento, passando por Ana Cristina César, Torquato Neto e Paulo Leminski, um baiano parecia encarnar melhor a estética rebelde.
Seu nome era Waly Salomão. Nascido em Jequié, na Bahia, em 1943, Waly Dias Salomão foi poeta, diretor artístico e famoso letrista da canção popular.
Atuou na gestão pública, como presidente da Fundação Gregório de Matos, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), responsável pelo desenvolvimento de políticas culturais na cidade de Salvador (BA).
Foi ainda coordenador do Carnaval de da capital baiana e secretário nacional do Livro e Leitura no ministério da Cultura a convite do amigo e então ministro Gilberto Gil. Uma de suas propostas na secretaria era incluir um livro, mensalmente, na cesta básica do brasileiro.
Saiba mais em: https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2022/12/25/poeta-marginal-waly-salomao-desconstruiu-versos-e-fez-historia-na-musica.htm


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