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segunda-feira, 26 de maio de 2025

DILÚVIO DE 1967: aconteceu em Portugal e deixou centenas de mortos!

Informações retiradas do livro: DILÚVIO SEM DEUS - JOANA AMARAL DIAS.

Tenho certo fascínio por tragédias. Desde pequeno adorava os filmes catástrofes, e creio que me dá uma sensação de quanto somos pequenos perante a natureza e as vontades dela.

Após ler o EXCELENTE livro DILÚVIO SEM DEUS de JOANA AMARAL DIAS, decidi listar os mortos na grande chuva seguida de enchente que aconteceu entre 25 e 26 de novembro de 1967, principalmente em Lisboa, mas que atingiu todos os municípios às margens do Rio Tejo.

A enchente se deu na época da Ditadura em Portugal (1926-1974), o que fez com que o governo abafasse a tragédia e diminuísse os dados, tanto de feridos quanto de mortos. Estima-se que as chuvas e enchentes causaram cerca de 700 mortes e a destruição de 20 mil casas.

Porém, esse número nunca foi oficial, e os nomes das pessoas mortas, nunca foi divulgado como se deve.

Joana Amaral fez um trabalho hercúleo de pequisa, que reverbero aqui. E, como museólogo, tenho a intenção de propor um Memorial do Dilúvio, onde o acontecimento e o nome dos mortos seja perpetuado, para que nunca se esqueça e que nunca se repita.

Quanto à lista, a intenção é deixar ela o mais completa possível, para que os nomes e as quantidades sejam cada vez mais próximas ao real. Se você teve parentes que morreram na enchente, ou tem informações e quer ajudar a completar a lista, entre em contato.

Para comprar: https://www.wook.pt/ebook/diluvio-sem-deus-joana-amaral-dias/24325219

Veja vídeo do Jornal Expresso: https://www.youtube.com/watch?v=XHre0QyOBP0

domingo, 6 de abril de 2025

CHATGPT: O que ele diz sobre mim

Pesquisei meu nome na famosa Inteligência Artificial chamada Chat GPT e ele foi preciso na resposta:

"Stevan Lekitsch é um jornalista, escritor, dramaturgo, palestrante e assessor de imprensa brasileiro, nascido em 22 de novembro de 1972, em São Paulo. Começou a escrever aos 13 anos e publicou seu primeiro livro pela Editora do Centro Educacional Objetivo, com prefácio de João Carlos Di Genio. Ao longo de sua carreira, escreveu centenas de matérias para mídias impressas e digitais e publicou diversos livros nas áreas de cinema, literatura infantojuvenil, linguística, internet e ficção.​

Entre suas obras destacam-se "Cine Arco-Íris", "O Mágico de Inox" e o "Pequeno Dicionário Rápido e Prático Brasileiro-Português e Português-Brasileiro", que visa auxiliar turistas e recém-chegados a Portugal a compreender as diferenças linguísticas entre o português do Brasil e o de Portugal. ​

Stevan também atua como tradutor e intérprete, além de ministrar palestras sobre diversos temas. Atualmente, reside em Lisboa, Portugal."

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Evoluiu, pois, nas primeiras vezes que pesquisei, ele dava informações completamente incorretas. Senti falta dele falar das minhas realizações com Cinema e Teatro. Mas isso é outra pesquisa.

quarta-feira, 27 de março de 2024

Dia Mundial do Teatro - Lisboa tem Calçada da Fama

A Praça da Alegria, junto à Avenida da Liberdade, na cidade de Lisboa (capital de Portugal), é um lugar de tributo ao Teatro de Portugal, desde a construção do “Passeio da Fama”, em 2019.

Para assinalar o Dia Internacional do Teatro, hoje, 27 de Março, a Junta de Freguesia de Santo António prepara-se para mais um “Brinde ao Teatro”. Serão incluídos mais 33 artistas portugueses, com a inscrição dos seus nomes na calçada do Jardim Alfredo Keil, em Lisboa (Portugal).

Fica a sugestão para as Prefeituras brasileiras!

Saiba mais em: https://sbat.com.br/lisboa-tem-calcada-da-fama-para-o-teatro/

Imagem: Câmara Municipal de Lisboa – https://www.lisboa.pt/atualidade/noticias/detalhe/passeio-da-fama-homenageia-atores-no-dia-mundial-do-teatro

quarta-feira, 27 de dezembro de 2023

Linha de Alta Velocidade Lisboa - Porto

O traçado da futura linha ferroviária de alta velocidade entre Porto e Soure, parte da linha Lisboa-Porto, estará ‘reservado’ pela Infraestruturas de Portugal (IP) durante dois anos, com mais um de opção, segundo uma resolução publicada em dezembro de 2023.

Em causa está a aprovação, pelo Governo, no Conselho de Ministros de 7 de dezembro, no Porto, de “medidas preventivas” para que no trecho da linha de alta velocidade não decorram operações urbanísticas sem o parecer prévio da IP, como loteamentos, urbanizações, construções, ampliações, alterações ou reconstruções, remodelações de terrenos, demolições ou derrubes de árvores.

Em casos excecionais, acrescenta, a IP pode também vetar projetos prévios à entrada em vigor da resolução do Governo, “quando estes prejudiquem, de forma grave e irreversível, a execução do empreendimento de ligação ferroviária de alta velocidade entre os troços Porto-Campanhã/Aveiro (Oiã) e Aveiro (Oiã)/Soure”.

O secretário de Estado Adjunto e das Infraestruturas, Frederico Francisco, considerou o projeto da alta velocidade “o investimento público mais importante da primeira metade do século XXI em Portugal”.

“Neste momento, julgo que estão criadas todas as condições para que possa avançar. Estamos mais avançados no processo do que alguma vez estivemos. Existe um consenso sobre a necessidade de uma nova linha Porto-Lisboa”, salientou, acrescentando que sendo possível lançar os concursos da primeira fase de obra em 2024, há “condições de cumprir o calendário anunciado e ter a primeira fase em operação no final de 2028”.

Com estas medidas e definição do traçado, o projeto de alta velocidade passa a estar “muito mais maduro”, o que torna provável o sucesso da candidatura portuguesa ao fundo CEF – Connecting Europe Facility, dirigido anualmente pela Comissão Europeia.

Projeto

O projeto de alta velocidade Lisboa-Porto, com um custo estimado de cerca de 4,5 mil milhões de euros, prevê uma ligação entre as duas cidades que vai durar 1 hora e 15 minutos, com parada possível em Leiria, Coimbra, Aveiro e Gaia.

Paralelamente, está também a desenvolver-se a ligação Porto-Vigo, dependente da articulação com a Espanha, com nova ligação ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro e troço Braga-Valença (distrito de Viana do Castelo) até 2030.

Fonte: https://onovo.sapo.pt/noticias/tracado-da-linha-de-alta-velocidade-reservado-durante-pelo-menos-dois-anos/

domingo, 1 de outubro de 2023

Volnei Malaquias: do Concreto ao Abstrato, Literalmente!

Exposição de Volnei Malaquias: O Despertar do Caos
Exposição de Volnei Malaquias: O Despertar do Caos
“O essencial é invisível para os olhos”, já dizia Saint-Exupéry, o reverenciado autor do Pequeno Príncipe. E Volnei leva essa premissa ao pé da letra. O que os nossos olhos, de meros mortais e não-artistas, não enxergam, Volnei capta com olhos e a mente da arte, da cor, do subjetivo e da intensidade.

Seus quadros, de pura abstração, remetem a galáxias, águas profundas, rios de lava, paisagens rochosas, ou, simplesmente, a uma explosão de texturas e pigmentos. Mas, na verdade guardam uma origem muito mais surpreendente: são paredes descascadas, frestas de construção, passadeiras (faixas de pedestres), e outros tipos de intervenções urbanas das mais banais, espalhadas pelos cantos e becos de Lisboa. E que ele lê e traduz em quadros.

E seu olhar é tão transversal, que consegue captar e projetar estados mentais de si próprio, desta vez, comuns a nós mortais. E é isso que “O Despertar do Caos” nos apresenta: uma sequência, quase cronológica, de momentos psicológicos que vão do caos à depressão, do fundo do poço ao renascimento, e, finalmente, ao bem-estar de um cérebro que soube se fechar, se refazer e se reinventar. E assim também o faz com sua arte.

Suas crises, existenciais ou nem tanto, refletem-se numa profusão de texturas, de relevos, ora minuciosos, ora grotescos, assim como num regurgitar de cores, ora frias, ora cinzentas, ora obscuras, ora quentes e vibrantes, como que se espelhassem as fazes do nosso dia a dia, da nossa urbe, do nosso ser, da nossa vida.

Saber olhar para o concreto e ver a abstração, e ainda associada a um contexto psíquico, desconheço quem tenha feito isso antes. Os grandes abstratos usavam a tinta e o pincel. Ou o carvão e o papel. Volney usa o olho, a lente e o urbano. A cidade em si. Tão caótica quanto sua arte e sua mente. Tão incompreendida quanto a psique humana. E tão real quanto os nossos fantasmas e tormentos, comuns a todos nós, os humanos. Viva a arte!

Stevan Lekitsch

Escritor, jornalista e cineasta (e autor deste blog)

SERVIÇO:
"O DESPERTAR DO CAOS"
Exposição de Volnei Malaquias - artista brasileiro residente em Portugal
De 21 de Setembro a 15 de Outubro de 2023
Horário: de terça a sábado - das 10h00 às 19h30.
Galeria Barros&Bernard
Endereço/Morada: Rua de Borges Carneiro, 53 - Lisboa - Portugal
Telefone: (+351) 211 941 138




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