domingo, 26 de novembro de 2023

Os cassinos, onde surgiu Emilinha, podem voltar!

Cassino da Urca onde Emilinha foi crooner
No ano passado, o Congresso Nacional iniciou um debate sobre a legalização dos cassinos no Brasil. Um projeto que trata do tema foi aprovado na Câmara em fevereiro de 2022, e a expectativa é que, ainda neste ano de 2023, ele seja analisado pelo Senado. 

Por enquanto, porém, é possível desfrutar desse tipo de entretenimento no universo online. O sucesso do iGaming, aliás, tem feito com que muita gente confira o site para saber como fazer suas apostas.

A fama dos Cassinos

Os cassinos, ao contrário do que muita gente pensa, já foram extremamente populares no Brasil. O da Urca (foto), o do Copacabana Palace e o da Quitandinha, por exemplo, eram ambientes frequentados por diversas figuras ilustres do país – e até por estrelas internacionais, como Walt Disney e Frank Sinatra.

Diversos artistas brasileiros alavancaram suas carreiras nos principais cassinos do país. Grande Otelo, Dalva de Oliveira e Emilinha Borb, que foi crooner no Cassino da Urca, onde sua mãe trabalhava, foram alguns deles. Carmem Miranda e Dick Farney também se apresentaram nesses estabelecimentos antes de migrarem para os Estados Unidos. Na terra do Tio Sam, a primeira tornou-se um fenômeno, enquanto o segundo alcançou relativo sucesso.

Decisão Presidencial

No entanto, a atividade passou a ser proibida no Brasil em 1946, por determinação do então Presidente Eurico Gaspar Dutra. Desde então, os cassinos foram sumindo do imaginário brasileiro e passaram a estar associados a locais distantes e extravagantes, como Las Vegas, nos Estados Unidos.

Vão voltar?

Isso, porém, pode estar mudando. Afinal, desde dezembro de 2018, quando o iGaming passou a ser permitido no país, os cassinos online vêm fazendo um enorme sucesso. Com isso, o debate sobre a legalização desses ambientes físicos ganhou força e agora está sendo discutido no Congresso Nacional.

A aprovação do projeto na Câmara, em fevereiro de 2022, é um bom sinal para os defensores da atividade. De acordo com o projeto, em estados com até 15 milhões de habitantes, poderá ser levantado um cassino. 

O número sobe para dois naqueles com uma população entre 15 e 25 milhões de pessoas. Já nos que têm mais de 25 milhões (hoje, apenas São Paulo se encaixa nessa categoria), haverá permissão para a construção de até três cassinos.

O texto também prevê que os cassinos deverão ficar em resorts com pelo menos 100 quartos de alto padrão – e poderão ocupar apenas 20% da área construída. Além disso, o complexo deverá abranger bares, restaurantes, centros de compras e espaços para reuniões.

Dessa forma, se o projeto também for aprovado pelo Senado, é possível que em breve os brasileiros voltem a ver cassinos na paisagem de algumas das principais cidades do país.

Fonte: https://independente.com.br/senado-deve-votar-projeto-sobre-legalizacao-dos-cassinos-ainda-em-2023/

Site: Independente.com.br 

O Edifício A Noite vai virar residencial

O Edifício Joseph Gire, mais conhecido como o Edifício A Noite, construído na década de 1920, no Centro do Rio de Janeiro, é tido por muitos como um dos grandes marcos da arquitetura brasileira.

 Considerado o maior prédio da América Latina na época da sua inauguração, em 1929, foi batizado em referência ao jornal homônimo sediado no local. 

O arranha-céu de 22 andares e 102 metros de altura, em estilo art déco, também foi a casa da vanguardista Rádio Nacional, a emissora de maior audiência do país na época, e ainda de consulados e do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Inaugurado de frente para a Praça Mauá e com o cenário da Baía de Guanabara, o edifício foi projetado pelos arquitetos Joseph Gire – nome por trás do Copacabana Palace e do Hotel Glória – e Elisiário Bahiana. Em 1936, recebeu sua moradora mais conhecida: a Rádio Nacional. 

Pelos corredores dos quatro andares ocupados pela emissora, passaram grandes artistas da cultura popular brasileira, como a nossa Emilinha Borba, Marlene, Dalva de Oliveira, Luiz Gonzaga, Cauby Peixoto e Elizeth Cardoso. Foi no ano de 1940 que, por conta de dívidas com o Governo Federal, passou a ser propriedade da União.

Foi tombado em 2013 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelas suas características arquitetônicas e históricas e se tornou ícone da região portuária da cidade.

Em 2023 foi comprado por um grupo de investidores, que transformará o prédio em um residencial com 447 unidades e, ainda, três lojas no térreo. 

Fonte: https://prefeitura.rio/noticias/prefeitura-anuncia-venda-do-edificio-a-noite/

O prédio da Rádio Nacional é citado por diversas vezes no livro "Emilinha Borba - Biografia Autorizada" de Angela Cristina Ferreira. 

Para adquirir basta acessar o link na Amazon: https://www.amazon.com.br/Emilinha-Borba-Angela-Cristina-Ferreira-ebook/dp/B0CKRMY24P/

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Ailton Krenak é o primeiro indígena imortal da ABL

Ailton Krenak
Ailton Krenak, 70 anos, é o mais novo imortal da Academia Brasileira de Letras - e o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL. 

Autor dos livros Ideias Para Adiar o Fim do Mundo, A Vida Não é Útil e Futuro Ancestral, lançados pela Companhia das Letras, Krenak é filósofo, escritor e ambientalista engajado em mostrar novos jeitos de viver - que poderiam ajudar a garantir o futuro da humanidade. 

O escritor vive na Reserva Indígena Krenak, em Resplendor (MG).

"É preciso parar a velocidade do progresso para chegarmos no futuro com alguma chance de restauração. Estamos atrasados. O que vamos ter de aprender daqui para frente é mitigar. A ideia de progresso nasceu com a noção de que estávamos constituindo uma experiência vitoriosa sobre a vida aqui na terra. Isso foi um engano", disse o novo imortal em uma entrevista a Morris Kachani, em 2020, publicada em seu blog no Estadão. 

Saiba mais em: https://www.terra.com.br/nos/ailton-krenak-ganha-eleicao-na-abl-e-se-torna-o-primeiro-autor-indigena-imortal,b60925ce7d6d8e2903249c7d805172e9iysb7q7a.html

domingo, 1 de outubro de 2023

Volnei Malaquias: do Concreto ao Abstrato, Literalmente!

Exposição de Volnei Malaquias: O Despertar do Caos
Exposição de Volnei Malaquias: O Despertar do Caos
“O essencial é invisível para os olhos”, já dizia Saint-Exupéry, o reverenciado autor do Pequeno Príncipe. E Volnei leva essa premissa ao pé da letra. O que os nossos olhos, de meros mortais e não-artistas, não enxergam, Volnei capta com olhos e a mente da arte, da cor, do subjetivo e da intensidade.

Seus quadros, de pura abstração, remetem a galáxias, águas profundas, rios de lava, paisagens rochosas, ou, simplesmente, a uma explosão de texturas e pigmentos. Mas, na verdade guardam uma origem muito mais surpreendente: são paredes descascadas, frestas de construção, passadeiras (faixas de pedestres), e outros tipos de intervenções urbanas das mais banais, espalhadas pelos cantos e becos de Lisboa. E que ele lê e traduz em quadros.

E seu olhar é tão transversal, que consegue captar e projetar estados mentais de si próprio, desta vez, comuns a nós mortais. E é isso que “O Despertar do Caos” nos apresenta: uma sequência, quase cronológica, de momentos psicológicos que vão do caos à depressão, do fundo do poço ao renascimento, e, finalmente, ao bem-estar de um cérebro que soube se fechar, se refazer e se reinventar. E assim também o faz com sua arte.

Suas crises, existenciais ou nem tanto, refletem-se numa profusão de texturas, de relevos, ora minuciosos, ora grotescos, assim como num regurgitar de cores, ora frias, ora cinzentas, ora obscuras, ora quentes e vibrantes, como que se espelhassem as fazes do nosso dia a dia, da nossa urbe, do nosso ser, da nossa vida.

Saber olhar para o concreto e ver a abstração, e ainda associada a um contexto psíquico, desconheço quem tenha feito isso antes. Os grandes abstratos usavam a tinta e o pincel. Ou o carvão e o papel. Volney usa o olho, a lente e o urbano. A cidade em si. Tão caótica quanto sua arte e sua mente. Tão incompreendida quanto a psique humana. E tão real quanto os nossos fantasmas e tormentos, comuns a todos nós, os humanos. Viva a arte!

Stevan Lekitsch

Escritor, jornalista e cineasta (e autor deste blog)

SERVIÇO:
"O DESPERTAR DO CAOS"
Exposição de Volnei Malaquias - artista brasileiro residente em Portugal
De 21 de Setembro a 15 de Outubro de 2023
Horário: de terça a sábado - das 10h00 às 19h30.
Galeria Barros&Bernard
Endereço/Morada: Rua de Borges Carneiro, 53 - Lisboa - Portugal
Telefone: (+351) 211 941 138




sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Trem expresso até Aeroporto de Guarulhos ganha nova parada

O Expresso Aeroporto começará a operar nesta sexta-feira, 1º de Setembro, a partir da Estação Palmeiras - Barra Funda, na zona oeste de São Paulo (SP), de acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 

Desta forma, o terminal rodoviário na zona oeste de São Paulo vai ser mais um ponto de parada da linha de trem para o Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana.

O serviço Expresso Aeroporto faz parte da Linha 13 - Jade da CPTM, que liga as estações Engenheiro Goulart e Aeroporto - Guarulhos. No caso do Expresso Aeroporto, que até então, partia da Estação Luz, com parada na Estação Guarulhos - Cecap, com destino final na Estação Aeroporto - Guarulhos, seu ponto inicial agora será a partir da plataforma 10 da Estação Palmeiras - Barra Funda. Na volta, a Estação Brás também está incluída no percurso.

Saiba mais em: https://www.terra.com.br/noticias/brasil/cidades/trem-expresso-ate-o-aeroporto-de-guarulhos-ganha-nova-parada-veja-como-vai-funcionar,065e9b98b6475ea8fc9fd22759223ad1rwqytgce.html

quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Lixo vira Biblioteca

Coletores de lixo da Turquia (Europa) montaram uma biblioteca com todos os livros que encontravam no lixo enquanto recolhiam pelas ruas das cidades. Foram encontrados tantos livros que o resultado é esse. Como diz a imagem: o lixo de uma pessoa pode ser um tesouro para outra.

Lixo vira Biblioteca na Turquia


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

9 de Agosto: Dia Internacional dos Povos Indígenas

9 de Agosto: Dia Internacional dos Povos Indígenas
O Dia Internacional dos Povos Indígenas é comemorado anualmente em 9 de agosto.

O principal propósito desta data é conscientizar sobre a inclusão dos povos indígenas na sociedade, alertando sobre seus direitos, pois muitas vezes são marginalizados ou excluídos da cidadania.

Outra finalidade é garantir a preservação da cultura tradicional de cada um dos povos indígenas, como fonte primordial de sua identidade.

Povos Originários

O Dia Internacional dos Povos Indígenas ainda presta homenagem a todas as contribuições culturais e sabedorias milenares que esses povos transmitiram para as mais diversas civilizações no mundo.

De acordo com o senso demográfico de 2010, no Brasil existem mais de 800 mil indígenas, repartidos em aproximadamente 305 etnias diferentes, com cerca de 274 idiomas. Esses dados mostram que no Brasil ainda existe uma população indígena expressiva e que deve ser preservada.

Origem do Dia Internacional dos Povos Indígenas

O Dia Internacional dos Povos Indígenas foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, em 23 de dezembro de 1994, através da resolução 49/214.

O primeiro Dia Internacional dos Povos Indígenas foi comemorado em 9 de agosto de 1995, marcando o início da primeira década internacional dos indígenas (1995 a 2004).

Em 2007, comemorando a segunda década internacional dos indígenas, foi aprovada a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. 

Entre alguns dos principais pontos da Declaração sobre os Direitos dos Povos Indígenas, destaca-se:

  • A inserção dos indígenas na Declaração Internacional dos Direitos Humanos;
  • Direito à autodeterminação, de caráter legítimo perante todas as entidades internacionais;
  • Inibição de remoção dos indígenas de seus territórios de modo forçado;
  • Direito à utilização, educação e divulgação dos seus idiomas próprios;
  • Direito à nacionalidade própria;
  • Direito de exercer suas crenças espirituais com liberdade;
  • Garantia e preservação da integridade física e cultural dos povos indígenas;
  • Auxílio do Estado às comunidades indígenas a fim de manterem os seus direitos básicos.

Além do Dia Internacional dos Povos Indígenas, no Brasil ainda se comemora o Dia do Índio, em 19 de abril.

Fonte: https://www.calendarr.com/brasil/dia-internacional-dos-povos-indigenas/

TREMEMBÉ: A Hollywood dos Criminosos Brasileiros

Assisti numa sentada só a nova série "Tremembé" do Prime Vídeo. E adorei! Primeiro porque conheço Tremembé (SP) , a cidade, não o...